Bruno Fernandes: Portugal não joga melhor sem Cristiano Ronaldo

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Bruno Fernandes, médio do Manchester United, afirmou que a seleção portuguesa não melhora sem Cristiano Ronaldo e explicou que cada jogador traz qualidades diferentes; Ronaldo continua a ser importante na área e Portugal garantiu a presença no Mundial 2026 com quatro vitórias nas qualificações.

Declarações de Bruno Fernandes sobre Cristiano Ronaldo

Bruno Fernandes disse em entrevista à Canal 11 que **Cristiano ainda é um jogador de alto nível na área** e que cria espaços ao arrastar os defesas. O médio rejeitou a ideia de que a seleção passe a jogar melhor sem o avançado.

Segundo Bruno, quando Cristiano não joga e Gonçalo Ramos assume a posição, Ramos oferece outra dinâmica, mais forte na pressão e nos sprints diagonais. O jogador sublinhou que a equipa sabe adaptar-se às características de cada colega.

Funções diferentes e adaptação do coletivo

Bruno explicou também a diferença de funções entre elementos do ataque e do meio-campo. **Quando eu não jogo e Bernardo Silva ocupa a minha posição, Bernardo traz mais posse de bola, enquanto eu faço mais passes finais, afirmou o médio.

O futebol da seleção, disse Bruno, depende da combinação de qualidades dos jogadores: cada um traz certas coisas e tira outras, e a equipa tem de aprender a tirar proveito dessas diferenças.

Situação de Cristiano Ronaldo e apuramento para o Mundial

Cristiano Ronaldo, de 40 anos, é o melhor marcador da história do futebol internacional, com 143 golos em 226 jogos pela seleção portuguesa. O avançado chegou a parecer afastado após Fernando Santos o ter deixado no banco durante o Mundial de 2022 no Qatar.

Ronaldo recuperou a forma no Al-Nassr e voltou à equipa titular com o selecionador Roberto Martínez. Portugal qualificou-se para o Mundial 2026 com quatro vitórias em seis jogos nas qualificações, marcando 20 golos, cinco dos quais apontados por Cristiano. Na fase final, Portugal seguirá no grupo com Colômbia, Uzbequistão e o vencedor do play-off intercontinental entre RD Congo, Jamaica e Nova Caledónia.

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